novela de NOXYEMA JACKSON
CAPÍTULO 2
Sem pedir licença, o bofe adentra pela casa da mona e senta-se no puf, já tirando o tênis e a camiseta.
- Ei, o que é isso? Ficou louco? – indaga Verusca, perplexa com a atitude do rapaz.
- Sem onda, Vê! Estou morto de cansado. A festa bombou, meu bolso tá cheio da grana e quero descansar, e vai ser aqui na sua goma! Você tá ligada que eu sou assim mémo, pô!
- Mas chega uma hora que cansa, viu! Eu também estou morta de cansada. Aí você chega, quase põe a porta abaixo, não me dá um bom dia, vai entrando como se a casa fosse sua, se esborracha aí no sofá e eu tenho que ficar calada? Não senhor, querido! Eu posso ser uma bicha, mas tenho força suficiente para te catar e te colocar daqui para fora!
- Deixa de manha, mulher... – e ele levanta-se do puf, agarrando Verusca pela cintura. – Sua noite não foi boa e por isso você está assim, estressadinha? Vem aqui pro seu tigrão que eu apago seu fogo rapidinho...
Verusca empurra o bofe, respira fundo e olha-o fixamente.
- Tá bom! Quer dormir aqui, durma! Mas você aqui e eu no meu quarto, sem intimidades! Eu já virei essa página da minha vida há muito tempo, meu amor! Entre nós dois não rola mais nada, morô! E só para seu governo, minha noite foi ma-ra-vi-lho-sa, estou com o edi ardendo. Vou terminar de me desmontar e dormir. Não quero saber de entra e sai aqui no meu ateliê, ok! Se alguém te ligar, vá resolver seus rolos bem longe daqui!
- Nossa! Acabou com o sermão? Para quem diz que teve uma noite maravilhosa, este empurrão e este teu jeito de falar demonstram o contrário, mas... Valeu por me deixar ficar. A situação na minha casa está barra pesada. Não posso vacilar... Se me pegam, me lasco!
- Não pode vacilar, mas fica aí nessas festas vendendo o que não deve... Vai entender!
- Meio de sobrevivência, minha querida! O povo não quer? Então! Eu vendo, e meu bagulho é bom! Isso é um comércio, tem quem vende e quem compra. Sempre será assim!
- Ah... Chega desse papo! Detesto “colocon”. Isso só destrói a vida da pessoa!
- Mas, e aí? Já que você quer mudar de assunto, vai mesmo resistir ao meu bagulho?
E completamente excitado, Tyler pega na mão de Verusca e a conduz ao volume saliente em sua calça. Percebendo que não teria jeito e não resistindo à tentação, a mona dá um sorrisinho sarcástico, mostra a língua pro bofe, tranca a porta e puxa-o para o seu quarto.
- Ei, o que é isso? Ficou louco? – indaga Verusca, perplexa com a atitude do rapaz.
- Sem onda, Vê! Estou morto de cansado. A festa bombou, meu bolso tá cheio da grana e quero descansar, e vai ser aqui na sua goma! Você tá ligada que eu sou assim mémo, pô!
- Mas chega uma hora que cansa, viu! Eu também estou morta de cansada. Aí você chega, quase põe a porta abaixo, não me dá um bom dia, vai entrando como se a casa fosse sua, se esborracha aí no sofá e eu tenho que ficar calada? Não senhor, querido! Eu posso ser uma bicha, mas tenho força suficiente para te catar e te colocar daqui para fora!
- Deixa de manha, mulher... – e ele levanta-se do puf, agarrando Verusca pela cintura. – Sua noite não foi boa e por isso você está assim, estressadinha? Vem aqui pro seu tigrão que eu apago seu fogo rapidinho...
Verusca empurra o bofe, respira fundo e olha-o fixamente.
- Tá bom! Quer dormir aqui, durma! Mas você aqui e eu no meu quarto, sem intimidades! Eu já virei essa página da minha vida há muito tempo, meu amor! Entre nós dois não rola mais nada, morô! E só para seu governo, minha noite foi ma-ra-vi-lho-sa, estou com o edi ardendo. Vou terminar de me desmontar e dormir. Não quero saber de entra e sai aqui no meu ateliê, ok! Se alguém te ligar, vá resolver seus rolos bem longe daqui!
- Nossa! Acabou com o sermão? Para quem diz que teve uma noite maravilhosa, este empurrão e este teu jeito de falar demonstram o contrário, mas... Valeu por me deixar ficar. A situação na minha casa está barra pesada. Não posso vacilar... Se me pegam, me lasco!
- Não pode vacilar, mas fica aí nessas festas vendendo o que não deve... Vai entender!
- Meio de sobrevivência, minha querida! O povo não quer? Então! Eu vendo, e meu bagulho é bom! Isso é um comércio, tem quem vende e quem compra. Sempre será assim!
- Ah... Chega desse papo! Detesto “colocon”. Isso só destrói a vida da pessoa!
- Mas, e aí? Já que você quer mudar de assunto, vai mesmo resistir ao meu bagulho?
E completamente excitado, Tyler pega na mão de Verusca e a conduz ao volume saliente em sua calça. Percebendo que não teria jeito e não resistindo à tentação, a mona dá um sorrisinho sarcástico, mostra a língua pro bofe, tranca a porta e puxa-o para o seu quarto.
Na chácara ainda havia algumas pessoas dançando na festa. DJ Leandrinho mandava bem no set, e mantinha o povo animado já com o sol nascendo. Kelly e Pérola faziam a contabilidade do evento. Lucro total. Instantes depois, um segurança vai ao encontro delas. Havia um rapaz querendo falar com elas. Era Eduardo.
- Ora, ora! Quem é vivo sempre aparece... Mas agora, no final da festa?
- Desculpe meninas. Meu carro furou o pneu e até que eu consegui trocar, no meio da estrada, tudo escuro, foi difícil viu! Mas e aí? Como foi a balada?
- Ótima! Terminamos de fazer as contas há pouco! Mas, cadê a Priscila, a Marisa?...
- Vichi, Kelly, nem me fale dessas garotas! Maior grude! Detesto gente assim...
- Sei... Isso para mim tem outro nome, mas é normal quando se está apaixonado confundir ódio com amor... Elas pelo menos sabem que você está aqui em Paraíso?
- Não, e nem devem saber! Preciso de tempo e seu ficasse lá em Ribeirão, não teria.
- Ok! Então, boca de siri! Você vai ficar por aqui ou quer ir pro nosso apartamento?
- Não, Pérola! Vou curtir o finalzinho da balada. Quem sabe não descolo alguém e levo pro Princess? Tô no maior veneno... Se a gente se desencontrar, mais tarde colo lá no apê.
E ele passa a circular pelo ambiente da festa, enquanto as lésbicas o observam.
Continua na próxima postagem.
Esta é uma história de ficção. Qualquer semelhança com nomes,
pessoas ou fatos, terá sido mera coincidência
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