quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dia Mundial de Luta contra a Aids

Mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon


“Entrando na quarta década da AIDS, estamos finalmente em condição de terminar com a epidemia.

O progresso feito até hoje é a prova de que podemos atingir nosso objetivo de zero novas infecções, discriminação zero e zero mortes relacionadas à AIDS.

O número de novas infecções caiu mais de 20% desde 1997. Novas infecções continuam a cair na maioria das regiões do mundo. Na África Subsaariana, região mais afetada pela epidemia de AIDS, índices de HIV caíram em 22 países.

Entre as populações em risco, a maré está mudando. O acesso a serviços de prevenção ao HIV está ajudando jovens, profissionais do sexo e seus clientes, usuários de drogas injetáveis, homens que têm relações sexuais com homens e transexuais a ter controle sobre sua saúde para um melhor bem estar.

O tratamento evitou a morte de 2,5 milhões de portadores do HIV desde 1985. Somente no último ano, 700 mil pessoas foram salvas. Cerca de 6,6 milhões de pessoas, número correspondente à metade daqueles que precisam de tratamentos para o vírus nos países de baixa e média renda, estão sendo atendidas.

Sinergias entre prevenção e tratamento estão acelerando o processo.

No entanto, para terminar com AIDS, precisamos apresentar resultados ainda melhores.

Em junho desse ano, a Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral sobre AIDS adotou metas ousadas para 2015: reduzir a transmissão sexual de HIV pela metade, eliminar novas infecções em crianças, fornecer tratamento para 15 milhões de pessoas vivendo com HIV, terminar com o estigma e a discriminação e fechar a lacuna de financiamento para a luta contra a AIDS.

Com forte vontade política, fontes consideráveis de financiamento e uma abordagem firme com os direitos humanos, podemos atingir todos esses objetivos.

O financiamento será fundamental para o sucesso. Peço a todos os interessados que ajam no quadro de investimento definido pela Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) e financiem integralmente a meta global anual de investimentos de 24 bilhões de dólares. Os resultados compensariam os custos iniciais em menos de uma geração.

Precisamos continuar construindo a partir do comprometimento político, do investimento, da energia, do ativismo e da determinação que nos trouxeram até esse ponto de mudança.
O momento está do nosso lado. Devemos usá-lo para acabar com a AIDS – de uma vez por todas.”

Edição 944

Abaixo a imagem da edição n.º 944 do CULTURA POP GLS, publicada no Jornal do Sudoeste - São Sebastião do Paraíso/MG, do dia 27 de novembro  de 2011.



SUS mantém epidemia de aids estabilizada no Brasil

Boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (28) registra prevalência de 0,6% da doença em 2010

O investimento do Sistema Único de Saúde na prevenção e na ampliação da testagem e do acesso ao tratamento antirretroviral, além da capacitação dos profissionais de saúde, mantém sob controle a epidemia de aids no Brasil. De acordo com o Boletim Epidemiológico Aids/DST 2011, divulgado nesta segunda-feira (28) pelo Ministério da Saúde, a prevalência (estimativa de pessoas infectadas pelo HIV) da doença permanece estável em cerca de 0,6% da população, enquanto a incidência (novos casos notificados) teve leve redução de 18.8/100 mil habitantes em 2009 para 17,9/100 mil habitantes em 2010.

“Estamos investindo na expansão da testagem rápida para garantir que o diagnóstico seja o mais breve possível, com ações do Fique Sabendo. Quanto mais cedo o vírus é descoberto, mais cedo tem início o tratamento, proporcionando qualidade de vida para quem vive com a doença”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Em alguns grupos, o avanço no combate à epidemia é mais marcante. Entre os menores de cinco anos de idade, casos relacionados à transmissão vertical, ou seja, da mãe para o bebê durante a gravidez, o parto ou pelo leite materno, a taxa de incidência (número de casos por 100 mil habitantes), caiu 41% de 1998 a 2010.

Em relação à taxa de mortalidade, o Boletim também sinaliza queda. Em 12 anos, a taxa de incidência baixou de 7,6 para 6,3 a cada 100 mil pessoas. A queda foi de 17%.

O boletim, no entanto, chama a atenção para públicos específicos, que têm tido comportamento diverso e ampliado o número de casos.  Ao longo dos últimos 12 anos, a porcentagem de casos na população de 15 a 24 anos caiu. Já entre os gays a mesma faixa houve aumento de 10,1% entre os gays na mesma faixa. No ano passado, para cada 16 homossexuais dessa faixa etária vivendo com aids, havia 10 heterossexuais. Essa relação, em 1998, era de 12 para 10.

Na população de 15 a 24 anos, entre 1980 e 2011, foram diagnosticados 66.698 casos de aids, sendo 38.045 no sexo masculino (57%) e 28.648 no sexo feminino (43%). O total equivale a 11% de casos de aids notificados no Brasil desde o início da epidemia. O quadro levou o Ministério da Saúde a priorizar este público na campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, que acontece em 1º de dezembro.

A campanha do Dia Mundial deste ano, por meio do slogan “A aids não tem preconceito. Previna-se”, reforça a necessidade de se discutirem questões relacionadas à vulnerabilidade à aids entre jovens gays de 15 a 24 anos e entre pessoas vivendo com HIV/aids. Também busca uma sociedade mais solidária, sem preconceito e tolerante à diversidade sexual.

Mais informações:
E-mail: imprensa@aids.gov.br
Site: www.aids.gov.br

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Edição 942

Abaixo a imagem da edição n.º 942 do CULTURA POP GLS, publicada no Jornal do Sudoeste - São Sebastião do Paraíso/MG, do dia 13 de novembro  de 2011.



segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Edição 941

Abaixo a imagem da edição n.º 941 do CULTURA POP GLS, publicada no Jornal do Sudoeste - São Sebastião do Paraíso/MG, do dia 6 de novembro  de 2011.