escrita por NEX SLIM SUMMERS.
Esta é uma estória de ficção. Qualquer semelhança com nomes, pessoas ou fatos, terá sido mera coincidência.
CAPÍTULO 7
No dia seguinte...
Raven vai ao Centro Popular de Compras, também chamado de “camelódromo” fazer umas comprinhas e paquerar alguns bofes e de lá liga para Teodoro.
- Mona, tudo bem? Preciso de um favor seu.
- Fala bil, em que posso te ajudar?
- Estou aqui no camelódromo. Como faço para encontrar o Sérgio?
- Mona, se... - e antes que ela pudesse dizer algo...
- Olha bil, não quero ser grossa, mas vou desligar. Acabei de vê-lo do outro lado da rua. Preciso falar com ele de qualquer jeito. Vou lá! Beijos!
Raven desliga o celular e vai atrás de Sérgio
- Preciso falar com você! – diz Raven, tocando o braço do rapaz, que se vira para ver quem era a pessoa. Ao reconhecer a bil, ele faz um olhar assustado e depois diz:
- Olha, se foi sobre ontem..., esquece! Já passou!
- É sobre ontem, sim, e você vai me escutar. Sei o quanto Daniel te persegue, mas descontar sua raiva pelas atitudes deles nos outros, não dá!
- Foi você que se meteu numa conversa que não era sua...
- Claro! Para defender uma amiga e o meu local de trabalho. Você não sabe o que eu tenho que passar para manter a ordem naquele lugar.
- Trabalho? Oras... – e ele dá uma gargalhada, rapidamente interrompida pelo olhar frio de Raven.
- Olha, eu não mexo com ninguém. Os caras que me procuram na avenida, fazem isso porque querem; talvez sejam mal amados em casa ou não encontram nas rachas o que eu sou capaz de dar a eles em termos de prazer. Portanto, se você voltar a me importunar lá, não me importa se o Daniel tirar a sua roupa, você vai ver o que eu um “traveco” é capaz de fazer pra proteger meu ponto.
20 anos atrás.
- Nossa, então é aqui que você mora, Rafael?
- É! Você viu? Pertinho da sua casa. Você estuda no Ana Cândida, Elvis?
- Nãoooo, estudo no Noraldino.
- Venha estudar aqui, no Ana Cândida. Pede para seus pais!
- Claro... A gente vai ficar pra sempre juntos, amigos pra sempre...
Dias atuais
Centro Social Urbano 2. Adryan aguarda a chegada de Teodoro para analisar o local onde estavam pensando em realizar um desfile de modas beneficente, seguido de uma festa. O DJ entra na quadra. A visão deixa-o louco. “Nossa, Teodoro está perdendo isso”, diz ele para si mesmo ao observar a quadra, onde se realizava uma partida de futebol. Adryan para no portão de entrada quando, de repente, é surpreendido por uma pergunta.
- Sabe onde eu posso tomar água?
Adryan se perde em meio às palavras e olhar do bofe e o bebedouro que estava ao lado. Então, sem dizer nada, o DJ só aponta para o lado indicando o local.
- Ah, estava na minha frente, nem vi. Desculpe te incomodar. – diz o rapaz.
- Incômodo nenhum. Você é daqui?
- Não, moro em São Paulo. Estou passando férias na casa da vovó.
- Nossa, eu amo São Paulo. Daria tudo para estar lá...
- De fato, Sampa é bom pacas, mas eu gosto de tranquilidade. Um pouco de sossego às vezes é bom!
Neste momento, a conversa é interrompida pela chegada de Teodoro.
continua na próxima semana.
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