escrita por NEX SLIM SUMMERS
Esta é uma estória de ficção. Qualquer semelhança com nomes, pessoas ou fatos terá sido mera coincidência.
CAPÍTULO 4
Sem ter como se desvencilhar de Daniel, Sérgio tenta ser ríspido.
- Eu só queria te parabenizar por você ter sido um dos promoters deste evento. Paraíso precisa de pessoas assim, que incentivem a cultura! – diz Daniel, olhando fixamente nos olhos de Sérgio.
- Obrigado, mas... Por que não me cumprimentou lá dentro?
- Hum... Bem que eu queria, mas você saiu à francesa, sem falar com ninguém...
- A peça terminou, mas ainda tenho um compromisso com os atores, e já estou atrasadíssimo. Se você já me disse tudo o que queria, eu gostaria de ir...
- Nossa! Para que tanta braveza? Eu não mordo...
- Cara, se você se comportasse um pouco melhor, talvez não fosse necessário eu lhe tratar assim, mas não me resta alternativa...
- Hum... Sei... Mas, se você não fugisse sempre te mim... – e Daniel se aproxima mais e tenta tocar o peito desnudo de Sérgio, que segura com força a mão da mona.
- Se tentar me tocar de novo, eu juro, quebro sua mão, boneca!
- Ui... Vou adorar! – e ela dá uma risadinha. – Você sabe que não vou desistir de tê-lo todinho em meus braços...
- Ah, eu mereço, viu! – e já sem paciência, Sérgio empurra a mona, entra no carro e sai cantando pneus. De uma das janelas do Teatro, Teodoro observa a atitude de Daniel, que também percebe o amigo na sacada. Vê que ele não está com cara de bons amigos e decide ir embora.
- Não sei o que faço com Daniel! Acabei de vê-lo aqui de cima assediando o Sérgio, de novo. – diz Teodoro para Larissa.
- Nossa! O Sérgio saiu pelos fundos para despistá-lo e não adiantou? Aff! O Daniel não emenda. E o Sérgio ainda vai perder a cabeça com ele.
- Pior... Eu vou falar com o Daniel, de novo! Vamos para o jantar?
- Sim! Este sucesso todo da peça me deixou faminta! – e eles riem.
Na casa de Raven Rol, já passava das duas da manhã.
- Wesley, você vai dormir aqui? Já está tarde...
- Não, mas vou terminar de ver este filme e depois me vou, ok!
E após o tórrido babado, ali, deitados na cama, eles adormecem sem perceber. Por algum tempo, Raven observa o corpo seminu do rapaz. Horas mais tarde, o celular da bil toca. Chamada confidencial. Ela levanta-se rapidamente da cama, pega o aparelho e vai atender a ligação na sala, surpreendida com quem estava do outro lado da linha.
- Oi... Liguei para saber como você está! – diz Mat.
- Feliz agora que você ligou...
- Ouvi dizer que você saiu da fábrica. Por que fez isto?
- Não dá para ficar lá. Não consigo mais olhar para as meninas sabendo que foram elas as causadoras de você ter se afastado de mim.
- Errado! Fomos nós mesmos que nos afastamos...
- Nunca mais vou confiar em alguém de novo! E eu nem disse nada a elas, só que estou apaixonada por você!
- Aff, você vai continuar com isto?
- Eu amo você!
- Então guarde este sentimento para você. Só te liguei para me despedir. Estou indo embora desta cidade!
- O quê? Não... Você não vai fazer isto! Por quê? Me diz: por quê? – e sem dar resposta, Mat desliga, deixando a mona aos prantos.
Continua na próxima semana.
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