sábado, 17 de setembro de 2011

Insensato Colocon - capítulo 23


novela de NOXYEMA JACKSON

CAPÍTULO 23

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Completamente histérica, Priscila começa a agredir Eduardo dando-lhe tapas no peito.
- A culpa disso tudo é toda sua, seu canalha! Por que você fez isso comigo? Por quê?
Kelly tenta conter a fúria de Priscila, segurando-a pelo braço.
- Tire suas mãos doentes de mim, sua sapata horrorosa!
Ao ouvir o insulto, Pérola toma as dores de Eduardo e parte em defesa de Kelly.
- Olhe como você fala com ela, sua assassina! Eu lhe dou uma surra aqui mesmo!
- Eu fui muito sonsa em querer algo contigo, sua homofóbica! Apodreça na cadeia!
- Odeio todos vocês, bando de neuróticos, e você, Marisa, é a grande responsável por tudo isso... Por que você foi atravessar meu caminho naquela rave? Você sempre quis tudo de mim... O Eduardo, trabalhar com o Fabinho San Mon Netty. Você é muito invejosa!
- Priscila, você pirou de vez, né? Quando eu precisei de você para alguma coisa, minha filha? Você divide o apartamento comigo, mas sou eu que tomo conto de tudo: das compras, das contas, porque você não sabe fritar nem um ovo. Demorou semanas para criar a logomarca para a empresa do Fabinho, morre de ciúmes do sucesso das minhas camisetas e agora quer dar uma de santa? Eu lhe trouxe aqui, sim, mas jamais esperava pela sua atitude.
- E eu jamais esperava ser vítima do seu plano, Marisa! – diz Fabinho San Mon Netty. Você me atraiu aqui para este lugar só porque precisava de uma desculpa e agora me vejo no meio de um assassinato? Sinceramente, vou rever se quero os seus serviços profissionais...
- E nós também estamos muito chocados, meninas! – diz Lucas. Assim como o Fabinho, não gostei nadica de nada em ser usado para este plano ardiloso que terminou em morte!
- Calma, Lucas! – diz Danilo. Eu conversei com a Marisa antes disso tudo acontecer. No lugar dela eu faria o mesmo para salvar a pele de um amigo especial...
- Ai, que lindo! Falou a bonequinha de luxo! Não perca seu tempo em defender este pulha do Eduardo. Esse galinha me trocou por um traveco. O tiro que dei era para acertar aquela coisa mesmo, mas naquele breu, eu errei e temendo ser atacada por aquele homem travestido de mulher, pensei e agi rápido, dei-lhe um golpe na cabeça e pus, sim, a arma na mão dele. Queria ter saído logo daqui, mas nem todo crime é perfeito... – diz ela, desolada.
- Em nome da lei, a senhorita Priscila está presa! – diz o policial já pegando as algemas.
- Sua assassina!!! Você matou o meu Gonzaga! Eu vou acabar com você! – grita Grazy.
- Que horror, Priscila! Você desceu muito baixo e tudo por causa de mim? Se enxerga, garota! Eu nunca te amei, nunca curti ficar com você, uma pessoa louca e destrambelhada. A Verusca é muito melhor que você, em tudo. Apesar do que eu, a Grazy e o Tyler armamos, eu vou lutar para ficar com ela, sim... Eu te agradeço, Marisa, por ter vindo aqui tentar me ajudar. Fabinho, Danilo, Lucas: não briguem com a Marisa! Ela é do bem... Já essa aí... – e ele cospe ao chão, num gesto de profundo desprezo por Priscila.
- Ninguém sai daqui. Todos serão chamados para depor na delegacia! – diz o policial. Pessoal, diante das revelações, vasculhem toda a área, incluindo a casa à procura dos entorpecentes ou qualquer material que configure o tráfico. Senhorita Grazy, você também está detida para averiguações. Vamos ao local do crime liberar aquele rapaz inocente!
Priscila e Grazy tentam resistir à prisão, mas são contidas por outros policiais.
Quando todos chegam ao “xis”, encontram Verusca sendo consolada por Eloy, ao lado de Adrianny que estava abraçada em Carlos. O corpo de Gonzaga ainda continuava ao chão. Coube ao policial revelar à Verusca tudo que havia se passado no jardim. A mona sentiu-se aliviada por um lado e extremamente magoada por outro ao constatar que, de fato, havia caído numa cilada. Tomando coragem, Eduardo se aproxima de Verusca e os dois ficam cara a cara. Neste momento, o sumido Tyler também chega ao local e fica diante dos dois.

Continua na próxima postagem.
Esta é uma história de ficção.
Qualquer semelhança com nomes, pessoas ou fatos, terá sido mera coincidência.

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