novela de NOXYEMA JACKSON
CAPÍTULO 6
- O que você fez com o Tyler, seu canalha, escroto? – diz ela, tentando se levantar.
- Isso não é de sua conta. Mais tarde você fica sabendo. Agora, o que eu quero que você saiba o seguinte: esta sua “noite” aqui no meu “xis” e tudo que lhe aconteceu, foi apenas um aviso do pior que poderá lhe acontecer, caso a senhorita continue me engambelando. Você vai embora, não vai dar um pio com ninguém sobre o que aqui se sucedeu e eu lhe dou uma semana para que pague o que me deve, senão, o corretivo virá em dose tripla. Agora vá e a pé!
- A pé? Você ficou louco? Meu corpo está todo dolorido. Não! Trate de me levar...
- Rá, rá, rá... Aí você acordou! Se manca traveco! Tá pegando o boi de eu te deixar ir. Pegue suas tralhas e vaza daqui, e nem adianta sair da cidade. Meus homens estão de butuca.
Entendendo que não adiantaria argumentar, Verusca concorda. Mr. Gonzaga desamarra as cordas. Com muita dificuldade a mona levanta-se do chão, pega sua bolsa e sai. Do sítio até a cidade eram alguns longos quilômetros. Tentaria pedir uma carona na estrada, porém, o que encontrou pelo caminho foi poeira, pedregulhos e mato. Andou bastante.
Na cidade, Fabinho San Mon Netty aprova com ressalvas a logomarca criada por Priscila. A garota ficou radiante por ter conseguido mais uma conta para a agência Teúdo. O empresário do ramo de lingerie convida Priscila e Marisa para conhecerem sua fábrica e, depois, leva as duas para almoçar. Marisa aproveita a oportunidade para falar com Fabinho de suas camisetas customizadas. Mon Netty fica muito interessado no portfólio que vê.
- Isso não é de sua conta. Mais tarde você fica sabendo. Agora, o que eu quero que você saiba o seguinte: esta sua “noite” aqui no meu “xis” e tudo que lhe aconteceu, foi apenas um aviso do pior que poderá lhe acontecer, caso a senhorita continue me engambelando. Você vai embora, não vai dar um pio com ninguém sobre o que aqui se sucedeu e eu lhe dou uma semana para que pague o que me deve, senão, o corretivo virá em dose tripla. Agora vá e a pé!
- A pé? Você ficou louco? Meu corpo está todo dolorido. Não! Trate de me levar...
- Rá, rá, rá... Aí você acordou! Se manca traveco! Tá pegando o boi de eu te deixar ir. Pegue suas tralhas e vaza daqui, e nem adianta sair da cidade. Meus homens estão de butuca.
Entendendo que não adiantaria argumentar, Verusca concorda. Mr. Gonzaga desamarra as cordas. Com muita dificuldade a mona levanta-se do chão, pega sua bolsa e sai. Do sítio até a cidade eram alguns longos quilômetros. Tentaria pedir uma carona na estrada, porém, o que encontrou pelo caminho foi poeira, pedregulhos e mato. Andou bastante.
Na cidade, Fabinho San Mon Netty aprova com ressalvas a logomarca criada por Priscila. A garota ficou radiante por ter conseguido mais uma conta para a agência Teúdo. O empresário do ramo de lingerie convida Priscila e Marisa para conhecerem sua fábrica e, depois, leva as duas para almoçar. Marisa aproveita a oportunidade para falar com Fabinho de suas camisetas customizadas. Mon Netty fica muito interessado no portfólio que vê.
Após o almoço, Priscila e Marisa vão dar um giro pela cidade. Param na Sorveteria Spósito, a mais tradicional de Paraíso e é lá que, sem esperar, acabam encontrando Eduardo na companhia de Pérola e Kelly. O olhar de todos se entrelaçam. Depois de muitos anos, Kelly olha para Priscila com olhos de desejo. Ela estava linda! A garota percebe a flechada. Já Marisa não tira os olhos de Eduardo, que não sabe o que diz e o que faz diante da surpresa.
- Nossa! Vocês em Paraíso? Como estão? – diz Pérola, quebrando o gelo, beijando e cumprimentando Priscila e Marisa.
- Estamos ótimas, Pérola! E vocês? Não sabíamos que Eduardo estava na cidade...
- Pois é, Priscila! Vim aqui visitar minhas amigas... E vocês? O que fazem em Paraíso?
- Vim visitar um cliente... – responde ela olhando fixamente para Eduardo.
- E já que nos encontramos aqui e estamos numa sorveteria, eu pago a rodada de sundae para todos! Que tal? – sugere Marisa, achando o máximo aquela situação e querendo ver o circo pegar fogo. O convite é aceito.
Em seu ateliê, após tomar um longo e bom banho de sais, Verusca tenta se recuperar do acontecido. Sua cabeça não parava de pensar em meios de se livrar daquela situação. Gonzaga não estava de brincadeira. Um pouco de sua preocupação se desfaz quando recebe a visita de Adrianny, sua melhor amiga que estava de volta, acompanhada de Carlos.
As duas se dão um longo e caloroso abraço. Após contar detalhes da viagem que fizera com Carlos, Adrianny passa a ouvir todo o martírio de Verusca.
- Eu sempre te avisei, amiga. Este negócio de mexer com “colocon” não dá certo. Eu tenho umas economias, mas este valor que você deve para este cara, não consigo arrumar...
- Ah... Eu vou pagar o que posso! É melhor para ele um pouco do que nada. Minha maior preocupação é com o Tyler. Tenho medo de o Gonzaga ter feito algo grave com ele.
- Se você quiser, eu posso fazer “uns corre” nas quebradas para ver se acho ele.
- Obrigada, Carlos, mas eu não quero mais gente envolvida neste problema. Tenho fé nos elementos! Mais cedo ou mais tarde ele há de aparecer... Só espero que bem...
Continua na próxima postagem.
Esta é uma história de ficção.
Qualquer semelhança com nomes, pessoas ou fatos, terá sido mera coincidência.
Qualquer semelhança com nomes, pessoas ou fatos, terá sido mera coincidência.
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