sábado, 13 de agosto de 2011

Insensato Colocon - capítulo 20


novela de NOXYEMA JACKSON

CAPÍTULO 20

> > > ÚLTIMOS CAPÍTULOS < < <

 - Demorei, mas cheguei! Tá mais calminha comigo ou quá, Verusca?
 - O que você acha, Tyler? Há horas você está aqui no sítio, andando pra lá e prá cá e só agora vem falar comigo? Cadê os meninos?
 - Estão por aí! Mas, eu vim aqui por um único motivo. O patrão quer ter dois dedinhos de prosa com você lá no “xis” e eu acho que você já sabe qual é o assunto...
 - Hum! Eu vim aqui só por isso mesmo, para acertar de uma vez por todas as minhas contas com o Gonzaga. Nem sabia dessa recepção com esse tanto de gente. Candidato a prefeito! Aff! Era só o que faltava... Mas, eu vou lá, sim! Você vem comigo, Adrianny?
 - Vou sim, amiga! Vim para te fazer companhia, não foi?
 - Não senhora, Adrianny! Pode sossegar o facho e ficar quietinha aqui. O acerto de contas é entre a Verusca e o meu patrão. Nada de testemunhas... Você não estava preocupada com o Carlos? Então... Ele pediu para te dar um recado também... Está te esperando bem ali. – e Tyler aponta o dedo para onde Carlos estava na companhia de Eloy.
 - Vai lá, amiga! Eu vou ficar bem! Mas, se eu demorar muito, você sabe o que fazer!
 As duas monas se abraçam. Adrianny vai ao encontro de Carlos e Eloy. Verusca segue com Tyler para o “xis”, o quarto escuro e fétido que a mantivera presa dias atrás. Ao longe, Eduardo observa tudo. Já Grazy murmura ao ouvido de Gonzaga e manda-o ir para o “xis”.

 Enquanto isso, Fabinho San Mon Netty pede para Lucas, Danilo, Marisa e Priscila aguardarem por ele na portaria para, depois, irem embora rumo à sua mansão. O empresário estava entediado e nervoso e, quando ficava assim, vinha a vontade de desaquendar a xuca.
 - Priscila, eu também vou ao toalete! Estou apertadíssima amiga! Não demoro, ok!
 - Hum, sei não, Marisa... Acho que isso é desculpa sua para ir atrás do Eduardo!
 - Nada a ver, Danilo! Desencana! Quer ir comigo para certificar-se dos fatos?
 - Não, amore! Eu e Lucas vamos pegar os últimos canapés, afinal, estão deliciosos!
 - E eu vou ficar aqui, sozinha? – retruca Priscila. – Ah, não! Eu vou junto!
 - Não, fofa... Fiquei aqui! Veja, a Kelly não tirou os olhos de você o tempo todo...
 - Vichi! Agora que eu vou mesmo e vamos parar de graça... Não quero encrencas!


 Perto dali, Pérola observara a atitude de Kelly que, de fato, não tirou os olhos de Priscila. Mais uma vez, sentiu um forte aperto no peito, mas preferiu ficar calada.
 - Já que o discurso acabou, vamos embora, Pérola. Eu já vi o que precisava ver aqui!
 - Que bom! Já vai dar para elaborar melhor suas aulas, meu amor?
 - Vai sim! Vamos procurar o Eduardo para nos despedirmos dele?
 - Ué, ele sumiu! Mas, vamos sim! Quem sabe ele não queira ficar lá em casa, né!
 - Claro... Mas, depois do que ele nos contou, acho que vai preferir outro lugar...

 Adrianny se aproxima de Carlos e Eloy. O bofe pede desculpas a ela pelo sumiço, prometendo que não mais terá tal atitude. Já Eloy decide ir ao encontro de Verusca, que estava no “xis” diante de Gonzaga. O quarto escuro e fétido não lhe trazia boas recordações... O “poderoso chefão” vai logo cobrando a dívida da mona para com ele. Porém, quando Verusca ia começar a falar, todas as luzes do sítio se apagam. Ouve-se uma gritaria. Gonzaga tenta sair do quarto, mas alguém trancara a porta por fora. Naquela penumbra, Verusca percebe que havia mais uma pessoa presente ao local.
 - Quem está aí? – indaga a mona. Mas, a resposta que ela obtém é o barulho de um tiro e de alguém que cai ao chão. Instantes depois, as luzes se acendem e a porta é arrombada por Eloy que vê Gonzaga morto e Verusca desmaiada com uma arma na mão.

Continua na próxima postagem.
Esta é uma história de ficção.
Qualquer semelhança com nomes, pessoas ou fatos, terá sido mera coincidência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário