Edição 970

Abaixo a imagem da edição n.º 970 do CULTURA POP GLS, publicada no Jornal do Sudoeste - São Sebastião do Paraíso/MG, do dia 27 de maio de 2012.

novela "Avenida das Bil" - capítulo 1

novela escrita por NEX SLIM SUMMERS.

Esta é uma estória de ficção. Qualquer semelhança com nomes, pessoas ou fatos terá sido mera coincidência.

CAPÍTULO 1

A prostituição pode ser definida como a troca consciente de favores sexuais por interesses não sentimentais, afetivos ou prazer. Apesar de comumente a prostituição consistir numa relação de troca entre sexo e dinheiro, esta não é uma regra. Pode-se trocar relações sexuais por favorecimento profissional, por bens materiais (incluindo-se o dinheiro), por informação, etc.

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A prostituição é praticada mais comumente por mulheres, mas há um grande número de casos de prostituição masculina em diversos locais ao redor do mundo.

A prostituição é reprovada em diversas sociedades, devido a ser contra a moral dominante, à possível disseminação de doenças sexualmente transmissíveis (DSTS), por causa de adultério, e pelo impacto negativo que poderá ter nas estruturas familiares (embora os clientes possam ser ou não casados)

.Apesar de fortemente disseminada no senso comum, a ideia de que a prostituição seja a profissão mais antiga do mundo não encontra qualquer fundamento histórico ou antropológico, visto que os mais antigos registros de atividades humanas revelam as mais variadas especializações como agricultura e caça, mas raramente revelam indícios de prostituição, que normalmente exige um contexto social posterior.

No Egito antigo, na região da Mesopotâmia e na Grécia, via-se que a prática tinha uma ritualização. As prostitutas, consideradas grandes sacerdotisas (portanto sagradas), recebiam honras de verdadeiras divindades e presentes em troca de favores sexuais.

Mais adiante, na época em que a Grécia e Roma polarizaram o domínio cultural, as prostitutas eram admiradas, porém tinham que pagar pesados impostos ao Estado para praticarem sua profissão; deveriam também utilizar vestimentas que as identificassem, pois caso contrário eram severamente punidas.

Na Grécia, existia um grupo de cortesãs, chamadas de hetairas, ou heteras, que frequentavam as reuniões dos grandes intelectuais da época. Eram muito ricas, belas, cultas e consideradas de extrema refinação; exerciam grande poder político e eram extremamente respeitadas.

Há algum tempo, Raven Hol, uma drag queen babadeira da cidade mineira de São Sebastião do Paraíso, abandona os aplausos e o luxo dos palcos para se prostituir nas avenidas. Muitos não compreenderam as razões da bil. Talvez porque ela não deu nenhum...

Durante o dia ela trabalhava em uma fábrica de lingeries onde conheceu Mat, seu grande amor não correspondido. Na fábrica, Raven tinha quatro amigas que também eram suas confidentes.Rosana, uma jovem casada, que mantinha um envolvimento amoroso com Pablo, que também trabalhava na fábrica e era casado; Elsa, uma jovem complicada com um problema sério – compulsão para gastar e que muitas vezes a afastava de suas amigas. Quando ela não tinha dinheiro, usava de métodos abusivos para conseguir... Kátia era amiga, mas não se enturmava com as outras meninas; e, Marina, a pior humorada delas, que, como Kátia, também não se enturmava.

Anos atrás, Raven ouviu algo muito sério de um amigo...

- Não se deve confiar os seus segredos amorosos às mulheres, pois, por mais amigas que elas sejam, elas não entendem o fato de um homem se deitar com outro...

E foi da pior forma que Raven aprendeu esta lição...

Um belo dia, Kátia revela à Marina os desejos escondidos de Raven por Mat. Marina, que também era louca pelo rapaz, passou a infernizar a vida dos dois, sem contar os comentários maldosos, havia os cochichos de Elsa e Rosana, que não se conformavam em ver o bofe com um travesti.

Mat era um rapaz enigmático, não deixava claro suas intenções com Raven e muitas vezes disfarçava o ciúme que sentia da bil com outros caras. Porém, cansado de tanto comentário, ele decide sair da fábrica.

continua na próxima semana.

Edição 969

Abaixo a imagem da edição n.º 969 do CULTURA POP GLS, publicada no Jornal do Sudoeste - São Sebastião do Paraíso/MG, do dia 20 de maio de 2012.

Dia Internacional de combate à HOMOFOBIA

HOMOFOBIA NO BRASIL

Resgatando nossa história: o termo HOMOFOBIA foi criado em 1967 pelo psicólogo hetero Weimberg e introduzido no Brasil pelo Grupo Gay da Bahia em 1982.

Foi também o GGB quem iniciou aqui a celebração do Dia Mundial contra a Homofobia, aos 17-5-2005, iniciativa vitoriosa do sociólogo antilhano Louis Tin. Desde 1985 o GGB luta pela equiparação da homofobia ao racismo.

Lula decretou em 2010 o Dia Nacional contra a homofobia, a única lei federal

até hoje aprovada em favor dos homossexuais.

Todo dia um homossexual é assassinado no Brasil, vítima da homofobia, país campeão mundial de crimes homofóbicos. LUTE TODO DIA CONTRA A HOMOFOBIA

HOMOFOBIA em discussão

O jornalista ADRIANO ROSA participa do programa "Debates Populares" na rádio APAR FM em São Sebastião do Paraíso/MG, ao lado de Mauro Pimenta, Nelson Gadi, Marilena Westin, Rita Caparelli e Arimílton Santos, com o tema "HOMOFOBIA".

Ouça CLICANDO AQUI.

"HOMOFOBIA tem cura: Educação e Criminalização"

Edição 968

Abaixo a imagem da edição n.º 968 do CULTURA POP GLS, publicada no Jornal do Sudoeste - São Sebastião do Paraíso/MG, do dia 13 de maio de 2012.

"Meninos de Rosa, Meninas de Azul"

O documentário começa com uma propaganda do serviço do Governo Federal Disque 100, que desde o início do ano passado recebe denúncias de casos de preconceito e discriminação. Logo depois vem o desabafo pessoal do jovem Matheus Rodrigues, seguido por explicações do psicólogo Claudio Picazio e de Carla Cristina Garcia, professora de Antropologia da PUC-SP.

Edição 967

Abaixo a imagem da edição n.º 967 do CULTURA POP GLS, publicada no Jornal do Sudoeste - São Sebastião do Paraíso/MG, do dia 6 de maio de 2012.